Muitos livros e filmes já se utilizaram da luta entre o bem e o mal para forjar seus enredos, para discorrer sobre um tema que tem preocupado o homem através de sua existência. O Fim do Tempos. Este é um assunto que na verdade sempre estará em destaque, seja nas rodas de conversas de religiosos, teólogos, cientistas ou dos criadores de obras de ficção.
Isso porque o tema se renova de tempos em tempos, parece renascer das cinzas como a Fênix, ou completar um cíclo infindável como a serpente Oroboro que come a própria calda simbolizando a eternidade, nos mostrando que tudo se renova e recomeça com uma infindável esperança.
Diversas culturas em diferentes épocas sempre tiveram um espaço especial para a crença no fim do mundo, sendo algumas mais conhecidas e outras nem tanto. Mas creio que pelo menos para os cristãos, as mais conhecidas seriam as profecias da Bíblia, com forte destaque para o Livro do Apocalipse de João. A prova disso é que a palavra Apocalipse acabou se tornando um sinônimo popular ao se falar do fim do mundo, mesmo a contra gosto dos estudiosos que preferem atribuir a palavra grega o seu real significado. Revelação. Atualmente outra crença sobre a qual muitos estão falando, seria a profecia maia e seu curioso calendário que enigmaticamente termina em 21/12/2012. Talvez este seja um dos motivos do assunto ter voltado à tona, despertando a mente criativa dos aficionados pelo assunto, inclusive eu.
Sempre fui fã incondicional de histórias de mistérios e eventos aparentemente sem explicação, desde os meus tempos de criança e adolescência onde vivia com a cara enterrada em histórias em quadrinhos da Marvel e DC Comics e assistindo “Além da Imaginação” e “Um homem sem Passado” (Nowhere Man) e tantos outros seriados no mesmo estilo. Depois que cresci a paixão não passou e sim amadureceu e evoluiu, onde continuei a cultivá-la assistindo filmes como “A Sétima Profecia” e “Omega Code”, seriados como “ The 4400” e “Lost” e lendo livros como “O Código dos Justos” entre outros. Nasceu daí a minha fixação por qualquer assunto ligado ao Fim dos Tempos. Isso me incentivou a querer colocar para fora minha criatividade, então fiz um curso de escrita criativa e resolvi escrever.
Eu possuía um enredo formado na minha cabeça há um bom tempo, quando finalmente resolvi colocar tudo no papel e transformá-lo em uma história de verdade. Possuía todos os elementos sobre os quais pretendia trabalhar, só faltando fazer uma pesquisa minuciosa. Resolvi começar pelo mais difícil, ler alguns dos livros da Bíblia que tratavam do assunto. Li o Livro de Daniel, alguns trechos de Isaías, Elias, Mateus e por último o complexo Livro do Apocalipse de João. Confesso que tive de relê-lo umas cinco vezes para conseguir extrair aquilo que precisava de lá.
Fui pesquisar também a história de João e as diversas opiniões sobre o último livro da Bíblia, que variam desde opiniões de cientistas e teólogos, até a de fanáticos e adeptos das teorias da conspiração. Mas a leitura mais interessante fora do livro o Código da Bíblia, um livro documentário escrito pelo repórter Michel Drosnin, que relata a existência de códigos ocultos na Torah, a Bíblia dos Judeus ou o Antigo Testamento para os cristãos. Segundo o livro, os códigos hoje estudados até pela NASA, revelavam acontecimentos que só ocorreriam mais de três mil anos depois dos livros terem sido escritos e continuavam a predizer outros acontecimentos que poderiam levar ao fim de tudo.
Havia descoberto sobre o livro através do filme Omega Code, que também desenvolve uma trama em cima do assunto e havia gostado bastante. Este seria o ponto principal do meu livro. (Aliás utilizei o nome do filme para dar nome a minha obra: “O Código Ômega”).A partir daí passei a pesquisar sobre os locais onde a história se desenvolveria e sobre os fatos reais que estavam acontecendo no mundo atualmente, tudo para deixar a trama o mais real possível.
Depois criei os personagens e todo o passado deles (histórias tristes e profundas), fiz um roteiro, montei os núcleos de ações e comecei a escrever. Hoje o livro está pronto e sinceramente quando o vejo e olho para trás vendo todo o trabalho que tive para escrevê-lo, sinto um friozinho na minha barriga e a sensação de missão cumprida, pois ele saiu exatamente como eu queria.
Espero realmente que gostem do material, pois adquiri uma paixão incondicional por escrever e já tenho outras idéias borbulhando na minha cabeça. Todas prontas para irem para o papel (ou computador). Aguardem!ter todo o trabalho que tive novamente.
